Nunca fui de avarias,
Sempre gostei do lutar;
Vivi sonhos e fantasias,
Naquele querer, quis acordar.
Pouco a pouco, fui formando...
Personagens e minha mente!
Com o tempo alcançando,
O que outrora estava ausente.
Com qualidades e defeitos,
Confiante no sentir;
Não fiz parte, dos eleitos,
Soube com razão, resistir.
Cheirei perfume das aragens,
O som dos ventos magoados;
Fixei olhar nas paisagens,
Senti corpos revoltados.
Transportei as tentações,
Modifiquei velho destino;
Parti amarras, segui paixões,
Como um dócil peregrino.
Mestre Sábio não imito,
Quebro a alma em estilhaços;
Medito, na luz do infinito,
Aguardo de Cima, longos abraços.
Nesta vida, sou caminheiro,
Em que a tarde já se esfuma;
O Sol que irradia por inteiro,
Com a noite, fica em bruma.
No reflectir verdadeiro,
Sem Ele, a força não é nenhuma.
Setúbal, 29/08/2009
Inácio Lagarto
Sempre gostei do lutar;
Vivi sonhos e fantasias,
Naquele querer, quis acordar.
Pouco a pouco, fui formando...
Personagens e minha mente!
Com o tempo alcançando,
O que outrora estava ausente.
Com qualidades e defeitos,
Confiante no sentir;
Não fiz parte, dos eleitos,
Soube com razão, resistir.
Cheirei perfume das aragens,
O som dos ventos magoados;
Fixei olhar nas paisagens,
Senti corpos revoltados.
Transportei as tentações,
Modifiquei velho destino;
Parti amarras, segui paixões,
Como um dócil peregrino.
Mestre Sábio não imito,
Quebro a alma em estilhaços;
Medito, na luz do infinito,
Aguardo de Cima, longos abraços.
Nesta vida, sou caminheiro,
Em que a tarde já se esfuma;
O Sol que irradia por inteiro,
Com a noite, fica em bruma.
No reflectir verdadeiro,
Sem Ele, a força não é nenhuma.
Setúbal, 29/08/2009
Inácio Lagarto