quarta-feira, 5 de agosto de 2009

CASA NA PRAIA


Meses passados,
Momentos sofridos;
Tempos errados,
Sonos perdidos.

Sigo caminho,
Procuro viver;
Durmo sozinho,
Visão sem ver.

Vou meditando,
Fiquei cativo;
Mente chorando,
Não sei se vivo.

Cumpro dever,
Daquele pedido!...
Uso sem saber,
No que faz sentido.

Bela imagem embala,
Meu coração;
Minha alma cala,
Dor e paixão.

Brilha a sorrir,
Uma luz acesa;
Faz reflectir,
Tanta beleza.

Junto à praia,
Nada é em vão;
O mar desmaia,
Pede perdão.

Nesta casinha,
Tua riqueza;
Era a rainha,
Na Natureza.

Canto de vontade,
De sonho e culto;
Linda verdade,
Segredo oculto.

A sombra gela,
Deixou borrada;
Eu sou a tela
Que foi pintada.

Porto Covo, 04/08/2009
Inácio Lagarto

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