sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ó ALENTEJO


Ó Alentejo querido,
Sem ti, não tinha vivido!
O vento não sossega,
Este sono moribundo...
Perde sentido!
A miragem cega,
Neste mar profundo;
Carrega lágrimas de barro
...Beijos de sopro!
Esbarra em montes e paixão
Que faz florir a vida.
Sou filho do chaparro,
Irmão, como outro,
Cumprindo missão!...
Entre poeira erguida,
Envolta em bondade
Saudade
Vontade
Nesta Costa lívida,
De granito,
Em que a onda, enrouquecida,
Clama em grito -
Por liberdade.


Porto Covo, 06/08/2009
Inácio Lagarto

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