Brilha o cristal das fontes,
Caminha Agosto, para o fim;
Trago comigo os horizontes,
Deixei para trás, outros montes,
Porto Covo é meu jardim.
Neste sonho entretecido,
Sombra confusa do passado,
Que no tempo ficou perdido!
Aquele sono sentido...
Geme no peito, bem guardado!
Em Viana mora afago,
Respira em lágrimas o rosto;
Setúbal e Baía, são meu lago,
Nele se banha, um cântico vago,
Quando chega o sol - posto.
Vou seguindo, saltitando,
Divido a vida, pelo mar;
Novas terras, estou pisando,
Lindas praias, contemplando,
A mesma estrela a cintilar.
Procuro burgo onde nasci,
Lá vivem memórias e escolhos;
A rua e árvore que subi,
Os amores que ali perdi...
Visões que alimentam meus olhos.
A solidão dos montados,
A noite quente Alentejana;
Os Invernos, tristes e molhados,
Com Primavera abençoados,
Em planície Transtagana.
Setúbal, 27/08/2009
Inácio Lagarto
Caminha Agosto, para o fim;
Trago comigo os horizontes,
Deixei para trás, outros montes,
Porto Covo é meu jardim.
Neste sonho entretecido,
Sombra confusa do passado,
Que no tempo ficou perdido!
Aquele sono sentido...
Geme no peito, bem guardado!
Em Viana mora afago,
Respira em lágrimas o rosto;
Setúbal e Baía, são meu lago,
Nele se banha, um cântico vago,
Quando chega o sol - posto.
Vou seguindo, saltitando,
Divido a vida, pelo mar;
Novas terras, estou pisando,
Lindas praias, contemplando,
A mesma estrela a cintilar.
Procuro burgo onde nasci,
Lá vivem memórias e escolhos;
A rua e árvore que subi,
Os amores que ali perdi...
Visões que alimentam meus olhos.
A solidão dos montados,
A noite quente Alentejana;
Os Invernos, tristes e molhados,
Com Primavera abençoados,
Em planície Transtagana.
Setúbal, 27/08/2009
Inácio Lagarto
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