Quando nasci era dezembro,
Mês frio, tempo de Natal;
Deu ao mudo, novo membro,
Na partilha fraternal.
A luz acendeu e brilhou
Entre faina e carinho;
A esperança acordou,
Na ternura abriu caminho!
O Sonho, com o rir veio
Para fugir à utopia;
Conquistou zelo no meio
Que no peito amor trazia.
No Alentejo a galope
Calcorreou na bondade;
Brincando, bebendo xarope
Para sentir a liberdade.
Seguiu a arte pujante,
O acreditar na lusa raça;
Olhando o semelhante,
A estrela que nos enlaça.
Na virtude da emoção
Beijei a luta reflectida;
Aqueci o viver, o coração
Numa chama sentida.
Brindo ao Saber, ao Existe,
À amizade e carreira:
A alma no vencer persiste
Pela labuta cimeira!
O objectivo recompensa
O trabalho matinal;
Alegra a mente que pensa
Neste planeta especial.
Setúbal, 28/02/2021
Inácio José Macelino Lagarto
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