quarta-feira, 20 de maio de 2009

ESPERANÇA


Nunca desprezei a riqueza,
Nem ela chegou a mim;
Cresci com força e certeza,
Não pensei na ironia.
Vivi de alma acesa,
Preocupado, sem o saber;
Aprendi com a pobreza,
Caminhei à luz do dia,
A olhar, outro querer.
Abri o livro da mente,
Apaguei a palavra -«escravidão»;
O frio daquele inverno
E, o gemer de quanta gente.
Escrevi, outro presente,
Onde não more a solidão,
Em que , o sono, seja terno;
Que haja paz, sobre verdade,
Sem a miséria existir!
Rompa nova claridade,
Para o futuro florir.

Setúbal, 20/05/2009
Inácio Lagarto

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