terça-feira, 3 de agosto de 2010

ALENTEJO SOLARENTO




A urbe de Viana floresceu
Entre campos e trabalhos;
Vive num sonho que não vendeu
Da olaria que ali cresceu
Resta em Alcáçovas a arte dos chocalhos.
Naquela planície verdejante
De tanta água a jorrar...
Alegrou o belo cantar
Deu de beber ao caminheiro,
Matou a fome ao visitante!
Tratou da alma ao forasteiro
Na Senhora D' Aires a orar.

Ao Sol do Alentejo
Entre calçadas e ruelas
Houve tempo de nostalgia
E grandeza no hortejo.
No viver abriram-se janelas
Com o querer e valentia
Soube enfrentar vendavais
Aquele Povo, com poesia.
Ceifou os densos trigais
Com coragem e ensejo
O passado não esqueceu.

Tem castelo com esplendor
Terra rica em união
Este concelho do amor
Abre a Évora o coração.

Setúbal, 03/08/2010
inácio Lagarto

Sem comentários: