Numa vida pardacenta
Promessas por cá se fazem
Em paraíso colorido;
Resta a sombra cinzenta
Que veio borrar a imagem
Do belo que poderia ter sido.
Ao fugir o encantamento
Os corações não afagam;
As crises cá se pagam
No reviver novo momento
Tornando a estrela sonolenta.
Palavras afogam-se na corrente
Sem alegria...
Ficam suspensas!
Na ânsia quente
Fogem à luz do dia -
Procuram as noites imensas.
O silêncio perde-se na paixão
À infância pede a mão
Com o corpo arrebatado;
A esperança alimenta
No sonho inspirado
Em viagem turbulenta.
Aferido que é o viver
Entre tempos e espaços;
Sobram o querer e o ter
No unir tão lindos laços.
Setúbal, 13/08/2010
Inácio Lagarto
Promessas por cá se fazem
Em paraíso colorido;
Resta a sombra cinzenta
Que veio borrar a imagem
Do belo que poderia ter sido.
Ao fugir o encantamento
Os corações não afagam;
As crises cá se pagam
No reviver novo momento
Tornando a estrela sonolenta.
Palavras afogam-se na corrente
Sem alegria...
Ficam suspensas!
Na ânsia quente
Fogem à luz do dia -
Procuram as noites imensas.
O silêncio perde-se na paixão
À infância pede a mão
Com o corpo arrebatado;
A esperança alimenta
No sonho inspirado
Em viagem turbulenta.
Aferido que é o viver
Entre tempos e espaços;
Sobram o querer e o ter
No unir tão lindos laços.
Setúbal, 13/08/2010
Inácio Lagarto
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