Sou pastor tenho rebanho
Quero cumprir tão bela sina...
Neste tempo de maldade!
O sopro de vento apanho
Em que mora a liberdade
Nesta escala da vida.
Na dor ou alegria sentida
Há que medir os espaços,
No meio do pastorear;
Neste repartir de abraços
Cansado do caminhar
Estou perdido... em campo estranho.
Busco coragem ao vaguear
Nas nuvens da aflição;
Naquelas pastagens a verdejar
Que alimentam o coração.
A força vive quente
À chuva não sou indiferente
Em que do sonho acordo;
Luto por desigual tamanho
Só o cajado guardo
Que do sentir arrebanho.
Neste novo alvorecer
Vai crescendo a razão;
Trago no peito o florescer
Seguro as pétalas na mão.
Setúbal, 11/08/2010
Inácio Lagarto
Quero cumprir tão bela sina...
Neste tempo de maldade!
O sopro de vento apanho
Em que mora a liberdade
Nesta escala da vida.
Na dor ou alegria sentida
Há que medir os espaços,
No meio do pastorear;
Neste repartir de abraços
Cansado do caminhar
Estou perdido... em campo estranho.
Busco coragem ao vaguear
Nas nuvens da aflição;
Naquelas pastagens a verdejar
Que alimentam o coração.
A força vive quente
À chuva não sou indiferente
Em que do sonho acordo;
Luto por desigual tamanho
Só o cajado guardo
Que do sentir arrebanho.
Neste novo alvorecer
Vai crescendo a razão;
Trago no peito o florescer
Seguro as pétalas na mão.
Setúbal, 11/08/2010
Inácio Lagarto
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