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Quando penso ainda choro,
Se choro, fico a pensar!...
Em redor, nada ignoro,
Ao perigo quero renunciar.
Caminho ou, vagueio perdido,
Espreito ao longe a solidão;
Se no tempo, fui ferido,
Só a vida , o sabe ou não.
Com o cair da folha, ao vento,
Ele sopra, vem renovar;
Tudo, parece triste, no momento,
Brota água, vem-nos lavar.
O inverno traz agonia,
Com pureza, branqueia a alma;
Ela é leve e muito fria,
Na terra, refresca e acalma.
Bendita seja a primavera!
Faz rebentar os valores;
É glória e não quimera,
Enche os campos de flores.
Felizes aqueles que podem e sonham,
Têm em si força no viver;
Em que as estrelas não se oponham,
Façam o medo desaparecer.
Setúbal, 16/11/2008
Inácio Lagarto
Se choro, fico a pensar!...
Em redor, nada ignoro,
Ao perigo quero renunciar.
Caminho ou, vagueio perdido,
Espreito ao longe a solidão;
Se no tempo, fui ferido,
Só a vida , o sabe ou não.
Com o cair da folha, ao vento,
Ele sopra, vem renovar;
Tudo, parece triste, no momento,
Brota água, vem-nos lavar.
O inverno traz agonia,
Com pureza, branqueia a alma;
Ela é leve e muito fria,
Na terra, refresca e acalma.
Bendita seja a primavera!
Faz rebentar os valores;
É glória e não quimera,
Enche os campos de flores.
Felizes aqueles que podem e sonham,
Têm em si força no viver;
Em que as estrelas não se oponham,
Façam o medo desaparecer.
Setúbal, 16/11/2008
Inácio Lagarto
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