Dói - me a cabeça,
Um aperto no peito;
Ouvi uma sentença,
Dum triste efeito.
Em mim mortifica,
Sangra a doçura;
Água solidifica,
Deixou de ser pura.
Quer a mente quebrar,
Da força de artista;
Senti - me atropelar
E, feri minha vista.
Voltou o Inverno,
Trazendo a noite;
Desci ao inferno,
Levei um açoite.
Discurso perverso,
Repleto de enganos;
Só encontro em verso,
Frescura dos anos.
Vou sair da treva,
Porque sou sonhador;
A vida me eleva,
Sou um rimador.
As palavras loucas,
Ditas em terramoto;
São frágeis e poucas,
Para quem é devoto.
Só a marcha agita,
Acalma ao relento;
De gente bonita,
No seu movimento.
Setúbal, 31/07/2008
Inácio Lagarto
Um aperto no peito;
Ouvi uma sentença,
Dum triste efeito.
Em mim mortifica,
Sangra a doçura;
Água solidifica,
Deixou de ser pura.
Quer a mente quebrar,
Da força de artista;
Senti - me atropelar
E, feri minha vista.
Voltou o Inverno,
Trazendo a noite;
Desci ao inferno,
Levei um açoite.
Discurso perverso,
Repleto de enganos;
Só encontro em verso,
Frescura dos anos.
Vou sair da treva,
Porque sou sonhador;
A vida me eleva,
Sou um rimador.
As palavras loucas,
Ditas em terramoto;
São frágeis e poucas,
Para quem é devoto.
Só a marcha agita,
Acalma ao relento;
De gente bonita,
No seu movimento.
Setúbal, 31/07/2008
Inácio Lagarto
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