Sou filho das ervas,
Do Sol e Luar;
Caminho nas trevas,
Sem dia aclarar.
Não penso no que faço,
Sou SER que existe;
Sofro neste espaço,
Em vendaval triste.
Nunca fui inútil,
Mui menos, resignado;
Jamais, arma fútil !...
Sou Elo trabalhado!
Fui semente e fruto,
Do campo verdejante;
Lavrado em bruto,
Na terra brilhante.
Correu o cuidado,
Como água no rio;
Já de olhar cansado,
Surgiu um vazio.
As angústias nos calam,
Nas palmas em ouro;
Só vivências nos falam,
Das folhas do louro.
Sonhei com idades,
Com outros clarões;
Vieram saudades,
Nuvens e trovões.
Luto - Quero viver!
Ao leme, rompo os véus;
Cumpro, duro dever,
P ´ra chegar aos Céus.
Setúbal, 27/05/2009
Inácio Lagarto
Do Sol e Luar;
Caminho nas trevas,
Sem dia aclarar.
Não penso no que faço,
Sou SER que existe;
Sofro neste espaço,
Em vendaval triste.
Nunca fui inútil,
Mui menos, resignado;
Jamais, arma fútil !...
Sou Elo trabalhado!
Fui semente e fruto,
Do campo verdejante;
Lavrado em bruto,
Na terra brilhante.
Correu o cuidado,
Como água no rio;
Já de olhar cansado,
Surgiu um vazio.
As angústias nos calam,
Nas palmas em ouro;
Só vivências nos falam,
Das folhas do louro.
Sonhei com idades,
Com outros clarões;
Vieram saudades,
Nuvens e trovões.
Luto - Quero viver!
Ao leme, rompo os véus;
Cumpro, duro dever,
P ´ra chegar aos Céus.
Setúbal, 27/05/2009
Inácio Lagarto
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