sexta-feira, 12 de junho de 2009

REVOLTA


Naquele grito de revolta,
Triste dor senti!
Vivi sem viver!...
Com uma lágrima, te perdi.
A esperança, ficou envolta,
Sem nada poder fazer;
Tua imagem fugiu...
Deixei de sonhar -
O espaço ruiu,
Fiquei suspenso no ar!
Acordei...
Dum pesadelo!
Disse adeus...
À existência!
Entre desvelo
E sonolência...
Porque O Deus!...
Assim julgou!
Tu formosura levou.
Uma coisa, agora peço,
Com desejo, tão antigo;
Nesta vida, não te esqueço
E, na outra, vou ter contigo.

Setúbal, 09/06/2009
Inácio Lagarto

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