quarta-feira, 15 de outubro de 2008

AQUELA CASA DA RUA


Olha aquela casa da rua,
De linda parede caiada;
A mais bela já foi tua,
Como as pedras da calçada.

Os amigos que ali deixaste
E amores nunca esquecidos;
As corridas que partilhaste,
Os sonos pouco dormidos.

Recorda a alma de estudante,
Adolescência em turbilhão;
Os passos rápidos do caminhante
Que se ouviram ao Serão.

Novo sonho, nada perdeu,
Somos frutos, filhos de gente;
A luz da vida não cedeu,
Traz a paz à nossa mente.


Setúbal, 14/10/2008
Inácio Lagarto

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