De Setúbal a Buarcos,
Numa manhã de vendaval;
Mares, com pesca e barcos,
O dia, rompeu tão mal.
Um complexo de paraíso,
P´ra uma longa viagem;
A chuva perdeu o juízo,
Quis surpreender a paisagem.
Neste balançar inquieto!
Abriu alas no caminho...
Soprou vento, ali de perto,
Rolou pedras de mansinho.
Figueira da Foz nos espera,
Vaidosa de extensa praia;
Branca onda desespera,
Bate na areia e desmaia,
Bela Costa a murmurar...
Sobre Cidade que o Sol atrai!
Quanta palmeira a olhar?!
Como o Mondego, alegre vai.
Tem a faina dos pescadores,
Lazer dos veraneantes;
As Varinas em seus labores -
A partida dos mareantes.
Sou amante da Natureza,
Regressei ao Rio Sado;
À Arrábida - Verde certeza,
Onde o mar vive repousado.
Trago Alentejo, no peito,
Belo sonho, do existir!
Canta em nós, o nosso feito,
Dá-nos força ao sorrir.
Buarcos, 27/10/2005
Inácio Lagarto
Numa manhã de vendaval;
Mares, com pesca e barcos,
O dia, rompeu tão mal.
Um complexo de paraíso,
P´ra uma longa viagem;
A chuva perdeu o juízo,
Quis surpreender a paisagem.
Neste balançar inquieto!
Abriu alas no caminho...
Soprou vento, ali de perto,
Rolou pedras de mansinho.
Figueira da Foz nos espera,
Vaidosa de extensa praia;
Branca onda desespera,
Bate na areia e desmaia,
Bela Costa a murmurar...
Sobre Cidade que o Sol atrai!
Quanta palmeira a olhar?!
Como o Mondego, alegre vai.
Tem a faina dos pescadores,
Lazer dos veraneantes;
As Varinas em seus labores -
A partida dos mareantes.
Sou amante da Natureza,
Regressei ao Rio Sado;
À Arrábida - Verde certeza,
Onde o mar vive repousado.
Trago Alentejo, no peito,
Belo sonho, do existir!
Canta em nós, o nosso feito,
Dá-nos força ao sorrir.
Buarcos, 27/10/2005
Inácio Lagarto
Sem comentários:
Enviar um comentário