Lancei minha vida, a navegar,
Mandei soltar fortes amarras;
Fui ferido, por imensas garras,
Hoje, o meu destino é o mar.
Sigo na busca de novos horizontes,
Zarpei, no meio da escuridão;
Na Terra, deixei meu coração...
Por tanto chorar, secaram as fontes!
Mandei soltar fortes amarras;
Fui ferido, por imensas garras,
Hoje, o meu destino é o mar.
Sigo na busca de novos horizontes,
Zarpei, no meio da escuridão;
Na Terra, deixei meu coração...
Por tanto chorar, secaram as fontes!
Todo meu sentir, perdeu o rumo,
Pergunto? Porque estou a viver?
Minha alma vagueia, por entre fumo,
Os meus amores, não voltam mais!
Viajo com medo de me perder...
Quero regressar, ao mesmo Cais!
Setúbal, 11/08/2008
Inácio Lagarto
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