quarta-feira, 8 de outubro de 2008

IGUALHA


Todos nós, somos iguais
Como nós, somos diferentes
Alguns sofrem, por demais
Outros, vivem docemente.


O Mundo é grande e distante,
Em pensamento disperso;
Na cobiça, é tão perverso
Que esquece o semelhante.
P´lo Poder, está vigilante,
Faz dos homens, seus rivais;
Divide cada vez mais,
Omite a Lei do Viver;
Quanto ao nascer e morrer,
Todos nós, somos iguais.

Tantos são os Oceanos,
Mares e Rios navegados;
Quantos Povos massacrados,
Por Senhores, como os Romanos;
De conquistas por tiranos,
São Cinco os Continentes -
Com Nações de várias mentes,
Na luta p´la liberdade!
Em nome da Unidade,
Como nós, somos diferentes.

Sempre houve escravatura,
Quanta classe explorada?
Para gente entesourada
Que ainda hoje perdura!
Muda só a nomenclatura,
Por «Mistérios Sociais»;
Ferem sonhos e ideais -
Tiram emprego, surge mágoa;
Do silêncio, brota água,
Alguns sofrem, por demais.

Tanto espaço, muita paisagem,
Davam quadros de aguarelas;
Barcos, içando as velas -
Natureza mostra imagem!!...
A vida não é miragem,
Vamos defender o ambiente -
Criar esp´rança decente,
Respeitar Direitos Humanos;
Para uns, roubarem anos,
Outros, vivem docemente.


Setúbal, 15/01/2006
Inácio Lagarto


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