Sentado
Fico a pensar!...
Olho a rua
E a Avenida;
O caminhante
De dor sentida
Ou, de crença florida;
Contudo... Fico pasmado!
No tráfego, sempre a rolar,
Nesta Cidade, ao Sol e à Lua,
Em que a vida se desvirtua,
Neste tempo, por ora inconstante.
Vejo o Céu,
O casario,
O pássaro a chilrear,
No arvoredo sob um véu!
O cliente que entrou e saíu,
Nesta força que nos irmana,
Por vezes, com solidão tirana;
Esquecemos o existir,
Quando falta o repartir -
Neste Globo que é o seu
E, como o outro, nele nasceu.
Setúbal, 09/10/2008
Inácio Lagarto
Fico a pensar!...
Olho a rua
E a Avenida;
O caminhante
De dor sentida
Ou, de crença florida;
Contudo... Fico pasmado!
No tráfego, sempre a rolar,
Nesta Cidade, ao Sol e à Lua,
Em que a vida se desvirtua,
Neste tempo, por ora inconstante.
Vejo o Céu,
O casario,
O pássaro a chilrear,
No arvoredo sob um véu!
O cliente que entrou e saíu,
Nesta força que nos irmana,
Por vezes, com solidão tirana;
Esquecemos o existir,
Quando falta o repartir -
Neste Globo que é o seu
E, como o outro, nele nasceu.
Setúbal, 09/10/2008
Inácio Lagarto
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