quarta-feira, 15 de outubro de 2008

VELHO DESTINO


Sei que do Alentejo venho,
Um dia de lá parti...
Ao Sado eu aportei!
Hoje, azar e mágoa tenho,
Houve um tempo, em que sorri,
À minha raíz eu voltei.
O velho destino traçou
E, levou uma bela fada!
Deixou-me grande frieza;
Eu não sei para onde vou,
Nem tão pouco o que sou!
Olho e não vejo nada -
Só recordo a beleza.
O destino, é como aurora,
Mandou um anjo do Céu
Que nos protege, com branco véu;
Ele promete e não demora.
Somos frutos, sua riqueza,
Nos ilumina com verdade,
Saudade,
Com firmeza.


Setúbal, 10/1O/2008
Inácio Lagarto

Sem comentários: