Minha VIANA, meu encanto,
Me alegra o teu cantar;
Tem a Santa, com seu manto,
Que afaga todo o pranto,
Nesse Alentejo sem par.
Tem um Castelo a brilhar
E, os Paços do Concelho;
Grandes forças no lutar,
Hoje conquistam um lugar,
Dum passado terno e velho.
Nesse denso casario,
Com um Povo, humilde e sério;
De searas e baldio,
Muita água e um Rio,
Quanta fonte com mistério?
Rompe na Serra, o Sol Nascente,
Na Planície, aquece a terra;
Cresce na espiga a semente,
Toda a faina fica contente,
No calor que a noita encerra.
É parte d´uma paisagem,
Aberta a novos caminhos
... Olival, de verde ramagem,
Gado em bela pastagem,
Cercada d´unos vizinhos.
VILA fértil, com tradição,
De festas e romarias;
De festas e romarias;
Perdeu no tempo a ambição,
Cresce a fé e união,
Liberdade de nossos dias.
Setúbal, 26/02/2005
Inácio Lagarto
1 comentário:
Que poema tao bonito, que descrição tao emotiva da terra que o viu crescer.
palavras da família Magro,
Patrícia.
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